De repente os obstáculos deram lugar ao verdadeiro grito do ipiranga :
Adeus, e até para a semana ...
Este é um espaço que se pretende aberto a quem goste de contar histórias e de andar nos turbilhões labirínticos das palavras e das cores como bouquês feitos de lâminas.
A imagem chocante de uma índia com um bebé no colo enfrentando a tropa de choque da polícia do Amazonas é uma das fotos vencedoras do concurso World Press Photo, considerado o maior prémio de fotojornalismo do mundo.
O conflito entre a polícia e os índios foi registado pelo fotógrafo Luís Vasconcelos, do jornal A Crítica, de Manaus, em 10 de Março de 2008. Na ocasião, a Polícia Militar do estado foi chamada para expulsar um grupo de 200 sem-tecto de uma faixa de terra privada na zona rural de Manaus. No grupo havia 105 indígenas, de sete etnias.
Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Mata-me a mim, que sou teu!
Morte que mataste lira
Mata-me a mim que sou teu
Mata-me com os mesmos ferros
Com que a lira morreu
A lira por ser ingrata
Tiranicamente morreu
A morte a mim não me mata
Firme e constante sou eu
Veio um pastor lá da serra
À minha porta bateu
Veio me dar por notícia
Que a minha lira morreu
Adriano Correia de Oliveira
I need another place
Will there be peace
I need another world
This one’s nearly gone
Still have too many dreams
Never seen the light
I need another world
A place where I can go
I’m gonna miss the sea
I’m gonna miss the snow
I’m gonna miss the bees
I’ll miss the things that grow
I’m gonna miss the trees
I’m gonna miss the sun
I’ll miss the animals
Gonna miss you all
I need another place
Will there be peace
I need another world
This ones nearly gone
I’m gonna miss the birds
Singing all their songs
I’m gonna miss the wind
Been kissing me so long
Another world
Another world
Another world
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.
Mário de Sá Carneiro
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