Estes índios estão preocupados com o destino da Amazónia. Eles e todos, pelo menos os mais lúcidos e atentos. Só que nós vamos gostar da Amazónia possível após todos os acordos e protocolos de Kyoto e outros (valha-nos a esperança nos homens e em Obama).
Eles, no entanto, falam de um tempo que já partiu, sem óculos graduados e direito a primeiras páginas nos jornais. As terras livres para andar e os rios longos e sem tempo para navegar já não fazem parte da sua vida, apenas das suas histórias que de tanto serem contadas já se transformaram em lendas. E os duendes com penas e as fadas com lanças já não moram lá. Como a Alice do Martin Scorsese.
Quem brincou aos índios em miúdo compreende o texto e porventura lamenta a fotografia.
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