Este é um espaço que se pretende aberto a quem goste de contar histórias e de andar nos turbilhões labirínticos das palavras e das cores como bouquês feitos de lâminas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A RUSTICA


Após um longo intervalo, eis que a premência da escrita arrota de novo assim como passageiros em rota de colisão.

Tudo isto para dizer que estou de volta ao mundo das palavras.


A vida modificou-se e com ela vieram prioridades novas e descobertas já previstas. O computador apenas serviu de marco de correio e assim foi sendo durante alguns meses. Nada que seja grave, penso. Tudo o que tenho a dizer não é assim tão importante e fundamental que não possa agora ser relembrado e recontado.


Um novo ano. Para mim, começou em Setembro mas não faz mal. Se o Natal é quando um homem quer, o ano novo também pode ser.


Finalmente: na província e na ruralidade. Eu prefiro a rusticidade de rústica. Pergunto mesmo quantos anos aguardei pelas ruas estreitas de casas e pessoas, pelos cafés simples e despretenciosos e sobretudo pelos serões de invernos frios e chuvosos, pelo menos o deste ano, os outros se verão. Curioso, já quase que estamos no verão mas isso depois falamos.


Também desconfio que só aguardamos pelo que já conhecemos e foi esse o meu caso. Já lhe conhecia o sabor, sentia o seu cheiro e por isso a decisão estava pronta.


Posso assim informar a quem interessar, que doravante quem escreve neste blogue é uma mulher rústica a quem neste natal os filhos ofereceram o melhor presente : um Labrador cachorro que dá pelo nome de Simba, que agora mesmo qual figura ilustrada, está deitado em cima dos meus pés. As mulheres do campo são assim.


Por hoje é tudo. A lareira chama-me.

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