Este é um espaço que se pretende aberto a quem goste de contar histórias e de andar nos turbilhões labirínticos das palavras e das cores como bouquês feitos de lâminas.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

LIVROS EM FEIRA

Hoje, dia do trabalhador e não desfazendo na efeméride, achei apropriado gozar o feriado de outra forma que não nas tradicionais manifestações, ou nos passeios feriadeiros.
Fui à feira do livro. Como eu gosto de dizer aos LIVROS em FEIRA.
Gostei de ir. Hábito, todos os anos feito com prazer.
Tudo se mistura, livros claro, mas também gelados, cachorros especiais e farturas.
As pessoas andam e desandam dos stands. Querem comprar mas não sabem que trazer.
Depois vem a desilusão. Mário de Sá Carneiro?
Não há. Já deu para esquecer e não temos para vender.
Só mesmo se for na Assírio & Alvim, aquele que do livro ainda se lembra do que é palavras em partituras, publicando o que poucos lêem e o que muitos teimam em perder.
Um pouco depois foi como se me tivesse saído a sorte gigante.
Finalmente alguém tinha para vender. Pouco, mas tinha o que eu procurava fazia meses :
Poesia Japonesa , que sem encontrar e de tanto procurar, já pensava em desesperar.
E depois feliz por saber ler e gostar tanto de livros,
Foucault, Nietzsche e D. H. Lawrence vieram comigo num saco de papel que por uns tempos ainda vou guardar. É que os livros têm cheiro e é bom com eles cheirar.
Os livros são perigosos, como dizia alguém. Então se forem o único podem transformar-se na verdadeira essência da vida de um homem.
Como Sá Carneiro.
Cesariny diz que ele não tinha geito para o negócio.
Vê-se, nota-se e comprova-se.

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