Este é um espaço que se pretende aberto a quem goste de contar histórias e de andar nos turbilhões labirínticos das palavras e das cores como bouquês feitos de lâminas.

sábado, 11 de abril de 2009

MATEMÁTICOS E FILÓSOFOS.


A menina Russa vem de longe. De fora vem também o rapaz Brasileiro que dorme na calçada da rua. Os olhares de reprovação nascem dos seus iguais :
Do homem velho que mora na esquina da praça de Praga.
Do Francês que um dia julgou ser poeta e abraçou a rua por liberdade.
São eles que querem reprovar o estar de fora. Nas crianças custa sempre mais.
Dos pés ninguém pergunta de quem são. O papelão e o cartão são as armas mais eficazes para o anonimato, que só a noite irá revelar.
As cruzes, essas são verdadeiras e recentes. Paris, o ano passado. Frio intenso e morrem mais sem abrigos do que o “ habitual”.
Por ultimo o olhar de quem está distante. Apenas ficam perto de nós na televisão. Campo de refugiados. Condição essencial de carência absoluta de humanidade.

Quem vê olha para o lado
Tapa os ouvidos ao outro
Que não fala
Para que não veja

É assim a desintegração, com duas excepções:

1ª) O integrador acontece nas ciências exactas. Trata-se de um aparelho eléctrico ou mecânico que efectua simplesmente a operação matemática da integração.

2ª) Quanto ao Integralismo não passa de práticas doutrinais integrais. Durante os séculos todas elas apelaram a novas mentalidades.

SEREMOS MATEMÁTICOS OU FILÓSOFOS ?

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