Este é um espaço que se pretende aberto a quem goste de contar histórias e de andar nos turbilhões labirínticos das palavras e das cores como bouquês feitos de lâminas.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O MEU LIVRO


“Escreve, se puderes, coisas que sejam tão improváveis como um sonho, tão absurdas como a lua-de-mel de um gafanhoto e tão verdadeiras como o coração simples de uma criança”

Ernest Hemingway


No dia Mundial do Livro recebi esta frase . Não pude deixar de a partilhar.


Desde já agradeço aos amigos do escreverescrever pelo óptimo presente.


E assim, eu vou escrever, não como o Hemingway, nem como todos os outros que li e que ainda lerei e com quem vivi e partilharei dos momentos mais belos da minha existência.


Vou escrever, escrevendo como só eu sei.

É esta a maravilha da escrita e da leitura. Com elas assumimos identidades verdadeiramente únicas e sublimes. Contamos e lemos histórias, apenas isso.


Nos campos verdes os passarinhos são azuis.

os rapazes bebem cervejas e fumam cigarros.

Epidermes, derme, acnes, cremes para os ouvidos...quis.

Os ouvidos ouvem os delírios dos homens e dos carros.

Os lirios amarelos são miudinhos como os mindinhos dos homens e dos rapazes também.

Os morteiros do Paul são Shyami...quis

Impotência, potência, prepotência dos cigarros,

dão prazência e fazem mortandência.

No parque os bebés e as mulheres pulam as cercas com prudência.

As Hienas tão pouco. Bebem do coco com paciência.

No topo do bosque, topo com folhas caídas com displicência.

Foi um elefante que ali passou com presencia.


Xana, 23 de Abril de 2009, Um Jardim em Lisboa.


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